Observatório Nacional ganha novo heliômetro

O Sol hoje faz parte de uma área de estudos tão ampla quanto as demais áreas da astronomia juntas, e a quantidade de pesquisas sobre o assunto não para de crescer. O Observatório Nacional (ON) possui uma das séries históricas mais antigas do mundo de observação do Sol, desde 1977. Por esse motivo, a instituição é uma das organizadoras do Simpósio Impacto da Variabilidade Estelar e Solar na Terra e Planetas, que começa nesta segunda-feira, dia 3, e vai até sexta-feira, dia 7, na Assembléia-Geral da International Astronomical Union (IAU), no Rio de Janeiro.

A astrônoma Jucira Penna é uma das remanescentes da equipe que iniciou esse trabalho no ON. Ela participa do Girasol (Grupo de Instrumentação e Referência em Astronomia Solar), que reúne os atuais pesquisadores do ON envolvidos no projeto. Segundo Jucira, a série começou quando boa parte da comunidade científica ainda duvidava da variação do diâmetro solar. As variações na fotosfera, o diâmetro que pode ser visto a olho nu, são o foco da pesquisa do grupo.

Em 2002, um quarto de século depois, a instituição foi convidada para ser cofundadora da Rede Internacional de Monitoramento do Diâmetro Solar, formada por pesquisadores da França, da Espanha, da Turquia e da Argélia. As observações do Sol são as únicas que ainda são feitas no ON.

Existem outros grupos de pesquisa, inclusive no Brasil, que acompanham o Sol com outros objetivos, como as observações em frequências de rádio. No entanto, a fotosfera é a principal responsável por quase todas (cerca de 99%) as informações que coletamos do Sol. É nela, por exemplo, que ocorrem as manchas solares.

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