NÃO HÁ LÍTIO-6 NAS ESTRELAS QUE ABRIGAM PLANETAS EXTRASSOLARES

Uma equipe liderada pelo estudante de doutorado Luan Ghezzi, do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, estabeleceu que não ha quantidade detectável de lítio-6 em cinco estrelas que albergam planetas extrassolares. A equipe usou o Espectrógrafo Óptico de Alta Resolução bHROS no telescópio Gemini Sul para realizar as observações. Uma das propriedades interessantes das estrelas que abrigam planetas gigantes é que elas são sistematicamente ricas em metais quando comparadas com as anãs de campo das quais não se sabe que alberguem planetas gigantes. Propuseram-se duas hipóteses para explicar este excesso de elementos mais pesados do que o hidrogênio e o hélio: enriquecimento primordial ou poluição. O primeiro processo indica que a probabilidade de formar planetas gigantes é em função do aumento considerável da metalicidade intrínseca do gás que deu início ao nascimento da estrela e os seus planetas. O cenário da poluição, por outro lado, propõe que durante a migração para dentro dos planetas gigantes, o material sólido do disco proto-planetário é acrescido dentro do envelope convectivo da estrela hóspede. Estando esse material esgotado de H e He, a metalicidade da estrela (no mínimo a sua superfície) seria aumentada



Fonte: http://www.gemini.edu/node/11249

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