Cientistas desvendam luzes vistas pelos astronautas da Apollo
Por diversas vezes os astronautas do Projeto Apollo informaram aos controladores sobre a existência de estranhas luzes, visíveis até mesmo quando fechavam os olhos. Estudos revelaram que a causa dos lampejos seriam o choque de raios cósmicos, mas só agora os pesquisadores determinaram com exatidão a origem desses raios.
Clique para Ampliar Um recente trabalho publicado no site da revista Science mostrou que a causa dos lampejos são os raios cósmicos gerados no interior da Via Láctea e acelerados pelas explosões solares que ocorrem no interior da Galáxia.
Segundo a astrônoma Eveline Helder, ligada à universidade de Utrecht, na Holanda, os raios cósmicos galácticos são formados em sua maior parte de prótons que se deslocam próximos à velocidade da luz, acelerados por uma gigantesca energia centenas ou milhares de vezes maior que aquela gerada no interior do LHC, o Grande Colisor de Hádrons pertencente ao Centro Europeu de Pesquisa Nuclear.
De acordo com Helder, há muito tempo os pesquisadores imaginavam que esses raios seriam a bolha em expansão das estrelas que explodiram, mas não haviam evidências concretas que provassem essa teoria. Os dados surgiram após cuidadosas observações feitas com o telescópio VLT (Telescópio de Grande Porte), pertencente ao Observatório Europeu Austral, ESO, localizado nos Andes chilenos.
O trabalho de Evelin e seus colegas se baseou nos restos de uma estrela que explodiu no ano de 185, a 8.200 anos-luz de distância. Naquela ocasião a explosão supernova foi observada por astrônomos chineses, que a descreveram como um forte brilho visível até mesmo à luz do dia e atualmente é conhecido como RCW 86.
"Até agora não sabíamos se as explosões estelares eram capazes de produzir quantidade suficiente de partículas que explicasse o elevado número detectado na atmosfera superior e testemunhado pelos astronautas Projeto Apollo. Nossas medições foram bastante precisas e a resposta é positiva", explicou a cientista.
Foto: restos do que sobrou da supernova, hoje chamada RCW 86, que explodiu no ano de 150. A explosão foi testemunhada pelos chineses e pode ser observada até durante o dia. Crédito: ESO/VLT-Very Large Telescope.
www.apolo11.com
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Segundo a astrônoma Eveline Helder, ligada à universidade de Utrecht, na Holanda, os raios cósmicos galácticos são formados em sua maior parte de prótons que se deslocam próximos à velocidade da luz, acelerados por uma gigantesca energia centenas ou milhares de vezes maior que aquela gerada no interior do LHC, o Grande Colisor de Hádrons pertencente ao Centro Europeu de Pesquisa Nuclear.
De acordo com Helder, há muito tempo os pesquisadores imaginavam que esses raios seriam a bolha em expansão das estrelas que explodiram, mas não haviam evidências concretas que provassem essa teoria. Os dados surgiram após cuidadosas observações feitas com o telescópio VLT (Telescópio de Grande Porte), pertencente ao Observatório Europeu Austral, ESO, localizado nos Andes chilenos.
O trabalho de Evelin e seus colegas se baseou nos restos de uma estrela que explodiu no ano de 185, a 8.200 anos-luz de distância. Naquela ocasião a explosão supernova foi observada por astrônomos chineses, que a descreveram como um forte brilho visível até mesmo à luz do dia e atualmente é conhecido como RCW 86.
"Até agora não sabíamos se as explosões estelares eram capazes de produzir quantidade suficiente de partículas que explicasse o elevado número detectado na atmosfera superior e testemunhado pelos astronautas Projeto Apollo. Nossas medições foram bastante precisas e a resposta é positiva", explicou a cientista.
Foto: restos do que sobrou da supernova, hoje chamada RCW 86, que explodiu no ano de 150. A explosão foi testemunhada pelos chineses e pode ser observada até durante o dia. Crédito: ESO/VLT-Very Large Telescope.
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