ESTRELA SEIS VEZES MAIOR DO QUE O SOL INFLUENCIOU NO NASCIMENTO DO SISTEMA SOLAR
Uma equipe internacional de astrofísicos descobriu que a origem de alguns dos elementos radioativos encontrados nos meteoritos mais primitivos, cuja origem data da época da formação do Sistema Solar, poderia provir de uma estrela de seis massas solares atravessando a última fase da sua vida na sua passagem pela vizinhança solar.
Esses elementos poderiam ter desempenhado um papel essencial na evolução dos primeiros blocos constitutivos dos planetas rochosos que formam o Sistema Solar.
A partir da sua descoberta na década de 1960, a origem dos elementos radioativos que se incorporaram nos primeiros materiais sólidos que formaram os meteoritos foi um assunto muito debatido pelos astrônomos. Os meteoritos mais primitivos preservaram em seu interior esses materiais pois provem de asteróides pequenos que nunca se tornaram planetas. São, portanto, o único registro tangível da origem do Sistema Solar. Até hoje, se acreditava que esses núcleos radioativos, especialmente o alumínio (26Al) e o ferro (60Fe), poderiam provir de uma supernova próxima que teria dispersado esses elementos no momento da sua explosão, embora essa teoria não se ajusta-se totalmente com as observações realizadas.
Segundo Josep M. Trigo, pesquisador do CSIC e do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha, na Espanha, "este novo estudo fornece o primeiro modelo astrofísico que reproduz as abundâncias desses elementos nos primeiros meteoritos, chamados de condritos, sem necessidade de invocar a presença de uma supernova na vizinhança solar, nos momentos iniciais da formação do Sistema Solar".
Os resultados obtidos com novo estudo sugerem que uma velha estrela próxima equivalente a seis vezes o Sol, muito menos energética e massiva que uma supernova, poderia ser suficiente para proporcionar os principais núcleos radioativos retidos nos meteoritos primitivos.
Fonte: www.boletimsupernovas.com.br
Esses elementos poderiam ter desempenhado um papel essencial na evolução dos primeiros blocos constitutivos dos planetas rochosos que formam o Sistema Solar.
A partir da sua descoberta na década de 1960, a origem dos elementos radioativos que se incorporaram nos primeiros materiais sólidos que formaram os meteoritos foi um assunto muito debatido pelos astrônomos. Os meteoritos mais primitivos preservaram em seu interior esses materiais pois provem de asteróides pequenos que nunca se tornaram planetas. São, portanto, o único registro tangível da origem do Sistema Solar. Até hoje, se acreditava que esses núcleos radioativos, especialmente o alumínio (26Al) e o ferro (60Fe), poderiam provir de uma supernova próxima que teria dispersado esses elementos no momento da sua explosão, embora essa teoria não se ajusta-se totalmente com as observações realizadas.
Segundo Josep M. Trigo, pesquisador do CSIC e do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha, na Espanha, "este novo estudo fornece o primeiro modelo astrofísico que reproduz as abundâncias desses elementos nos primeiros meteoritos, chamados de condritos, sem necessidade de invocar a presença de uma supernova na vizinhança solar, nos momentos iniciais da formação do Sistema Solar".
Os resultados obtidos com novo estudo sugerem que uma velha estrela próxima equivalente a seis vezes o Sol, muito menos energética e massiva que uma supernova, poderia ser suficiente para proporcionar os principais núcleos radioativos retidos nos meteoritos primitivos.
Fonte: www.boletimsupernovas.com.br
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