ASTRÔNOMOS REVELAM A BALEIA AZUL DO ESPAÇO
Astrônomos da agência científica nacional da Austrália, CSIRO, revelaram o rosto oculto de uma enorme galáxia conhecida como Centaurus A (NGC5128), a qual emite um brilho em ondas de rádio que cobre uma área 200 vezes maior do que a Lua cheia.
As ondas de rádio da galáxia foram pacientemente transformadas numa imagem finamente detalhada, que foi revelada ao público pela primeira vez.
Centaurus A encontra-se a 14 milhões de anos-luz, na constelação austral de Centaurus, e alberga um monstruoso buraco negro 50 milhões de vezes a massa do Sol.
O buraco negro da galáxia gera jatos de partículas emissoras de ondas de rádio que se desenvolve por milhões de anos-luz no espaço.
Essa visão espetacular é invisível a olho nu.
"Se os nossos olhos conseguissem ver ondas de rádio você poderia dar uma olhada no céu e perceber o brilho dessa galáxia cobrindo uma área 200 vezes maior do que a Lua cheia," disse a cientista líder do projeto, a Dra. Ilana Feain, do ATNF (Instalações Telescópicas Nacionais da Austrália) do CSIRO. "Apenas uma pequena percentagem de galáxias pertencem a esta classe. Elas são como as baleias azuis do espaço: gigantescas e raras".
A Dra. Feain e a sua equipe usaram o conjunto de radiotelescópios do CSIRO localizado perto de Narrabri, NSW, para observar a galáxia durante mais de 1200 horas, por vários anos.
Isso produziu 406 imagens individuais, as quais foram combinadas num mosaico para conseguir uma imagem bem grande e logo combiná-la com dados do radiotelescópio de Parkes, também do CSIRO.
Processar a imagem, combinando os dados, tirar os efeitos da interferência no rádio e ajustar o alcance dinâmico, levou mais de 10.000 horas.
Fonte: www.boletimsupernovas.com.br
As ondas de rádio da galáxia foram pacientemente transformadas numa imagem finamente detalhada, que foi revelada ao público pela primeira vez.
Centaurus A encontra-se a 14 milhões de anos-luz, na constelação austral de Centaurus, e alberga um monstruoso buraco negro 50 milhões de vezes a massa do Sol.
O buraco negro da galáxia gera jatos de partículas emissoras de ondas de rádio que se desenvolve por milhões de anos-luz no espaço.
Essa visão espetacular é invisível a olho nu.
"Se os nossos olhos conseguissem ver ondas de rádio você poderia dar uma olhada no céu e perceber o brilho dessa galáxia cobrindo uma área 200 vezes maior do que a Lua cheia," disse a cientista líder do projeto, a Dra. Ilana Feain, do ATNF (Instalações Telescópicas Nacionais da Austrália) do CSIRO. "Apenas uma pequena percentagem de galáxias pertencem a esta classe. Elas são como as baleias azuis do espaço: gigantescas e raras".
A Dra. Feain e a sua equipe usaram o conjunto de radiotelescópios do CSIRO localizado perto de Narrabri, NSW, para observar a galáxia durante mais de 1200 horas, por vários anos.
Isso produziu 406 imagens individuais, as quais foram combinadas num mosaico para conseguir uma imagem bem grande e logo combiná-la com dados do radiotelescópio de Parkes, também do CSIRO.
Processar a imagem, combinando os dados, tirar os efeitos da interferência no rádio e ajustar o alcance dinâmico, levou mais de 10.000 horas.
Fonte: www.boletimsupernovas.com.br
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