A NAVE ESPACIAL MAIS FRIA DA HISTÓRIA NO PONTO L2
Em 2 de julho de 2009, à noite, os detectores do Instrumento de Alta Freqüência do satélite Planck alcançaram a sua extraordinariamente baixa temperatura de funcionamento: - 273,05ºC, tornando o satélite no objeto, conhecido, mais frio do Espaço. O satélite também acaba de atingir a sua órbita definitiva, ao redor do segundo ponto de Lagrange do Sistema Solar, conhecido como L2.
O satélite Planck está equipado com um sistema de refrigeração passivo que reduz a sua temperatura até -230ºC emitindo calor para o espaço. Três refrigeradores ativos conseguem a partir daí reduzir ainda mais a temperatura até -273,05ºC, apenas 0,1ºC acima do zero absoluto – teoricamente, a temperatura mais baixa possível no Universo.
Estas temperaturas tão baixas são necessárias para que os detectores do Planck possam estudar a Radiação Cósmica de Fundo, a primeira luz emitida pelo Universo, apenas 380 mil anos após o Big Bang, medindo a sua temperatura em todo o céu.
Os detectores irão procurar variações na temperatura da radiação que são cerca de um milhão de vezes menor que um grau – o que é comparável a detectar da Terra o calor gerado por um coelho sentado na Lua. Este é o motivo pelo qual os detectores devem permanecer em temperaturas próximas do zero absoluto (-273,15ºC, ou zero grau Kelvin).
A partir das 11:15 TUC de 2 de Julho de 2009, a Equipe de Controle da Missão Planck realizou uma manobra de inserção em órbita, projetada para posicionar o satélite na sua órbita definitiva, ao redor do ponto L2.
A manobra foi projetada para mudar a velocidade do satélite em 211,6 Km/hora, finalizando com uma velocidade de 1010 Km/hora, relativa ao solo. Seguindo a Terra e o ponto virtual L2, Planck estará orbitando em torno do Sol a uma velocidade de 106254 Km/hora (29,5 Km/segundo).
No início da manobra, o Planck estava localizado a 1,43 milhões de quilômetros da Terra.
Todas as atividades planejadas decorrem segundo o programa e esta fase da missão está praticamente acabada. Durante as próximas semanas será realizado um ajuste fino no funcionamento dos instrumentos para aprimorar o seu serviço.
O Planck vai começar a mapear o céu em meados de Agosto.
Fonte: www.boletimsupernovas.com.br
O satélite Planck está equipado com um sistema de refrigeração passivo que reduz a sua temperatura até -230ºC emitindo calor para o espaço. Três refrigeradores ativos conseguem a partir daí reduzir ainda mais a temperatura até -273,05ºC, apenas 0,1ºC acima do zero absoluto – teoricamente, a temperatura mais baixa possível no Universo.
Estas temperaturas tão baixas são necessárias para que os detectores do Planck possam estudar a Radiação Cósmica de Fundo, a primeira luz emitida pelo Universo, apenas 380 mil anos após o Big Bang, medindo a sua temperatura em todo o céu.
Os detectores irão procurar variações na temperatura da radiação que são cerca de um milhão de vezes menor que um grau – o que é comparável a detectar da Terra o calor gerado por um coelho sentado na Lua. Este é o motivo pelo qual os detectores devem permanecer em temperaturas próximas do zero absoluto (-273,15ºC, ou zero grau Kelvin).
A partir das 11:15 TUC de 2 de Julho de 2009, a Equipe de Controle da Missão Planck realizou uma manobra de inserção em órbita, projetada para posicionar o satélite na sua órbita definitiva, ao redor do ponto L2.
A manobra foi projetada para mudar a velocidade do satélite em 211,6 Km/hora, finalizando com uma velocidade de 1010 Km/hora, relativa ao solo. Seguindo a Terra e o ponto virtual L2, Planck estará orbitando em torno do Sol a uma velocidade de 106254 Km/hora (29,5 Km/segundo).
No início da manobra, o Planck estava localizado a 1,43 milhões de quilômetros da Terra.
Todas as atividades planejadas decorrem segundo o programa e esta fase da missão está praticamente acabada. Durante as próximas semanas será realizado um ajuste fino no funcionamento dos instrumentos para aprimorar o seu serviço.
O Planck vai começar a mapear o céu em meados de Agosto.
Fonte: www.boletimsupernovas.com.br
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