NOSSA ESTRELA: O SOL
Mais uma vez pessoas do mundo todo
estarão se reunido para contemplar as belezas do universo. O Mês Global da
Astronomia é um evento global que acontece todos os anos no mês de abril e é organizado
pelos Astrônomos Sem Fronteiras (http://astronomerswithoutborders.org/),
com o objetivo de aproximar as pessoas da astronomia,
proporcionando a disseminação dessa ciência que encanta.
O
primeiro dia de observação do Mês Global da Astronomia será trocando a noite
pelo dia para podermos observar a nossa estrela: o Sol. Cento e nove Terras seriam necessárias para
cobrir o disco do Sol, e em seu interior caberiam 1,3 milhões de Terras. O Sol
está afastado da terra cerca de 150 milhões Km e sua temperatura superficial de
aproximadamente 6.000ºC! O Sol é a nossa principal fonte de energia e
responsável pela existência de vida na Terra. O Sol é a estrela central do
nosso Sistema Solar onde todos os outros corpos como planetas, planetas anões,
asteroides e cometas, bem como todos os satélites associados esses corpos giram
ao seu redor.
Recentemente
o Sol foi notícia em sites de divulgação cientifica, revistas e jornais devido
as suas grandes erupções, causados devido às manchas solares. Uma mancha solar
é uma região onde ocorre uma redução de temperatura e pressão das massas
gasosas no Sol, estando intimamente relacionadas ao seu campo magnético. Como o
Sol é basicamente hidrogênio em forma de plasma, sua rotação é diferenciada,
sendo de 30 dias nos polos e 26 dias no equador. Durante a rotação, as linhas
do campo magnético comprimem-se e, por consequência, carregam o plasma junto
até a sua compressão e a liberação da energia comprimida em forma de explosões,
expulsando a matéria da fotosfera em direção das linhas, com consequente queda
de temperatura e pressão após a liberação da energia acumulada.
Após a explosão solar
ocorre a chamada a chamada “ejeção de massa coronal”, uma gigantesca quantidade
de gás ionizado que emanado do Sol a velocidade que superam facilmente a marca
de 1 milhão de km/h. Quando essa ejeção de partículas vem na direção da Terra,
são bloqueadas e desviadas pelo campo magnético natural do planeta que as
conduz na direção dos polos. O choque produz as chamadas tempestades geomagnéticas.
A primeira consequência é a possibilidade de auroras boreais nas latitudes mais
elevadas, provocadas pela ionização dos átomos de nitrogênio e oxigênio na
atmosfera superior. Outras consequências é a interferência nas
telecomunicações.
Quer saber mais sobre
o Sol? A observação acontecerá no próximo domingo dia 01 de abril com início às
9 horas da manhã no calçadão do centro de Chapecó.
Obs.: Em caso de condições
climáticas desfavoráveis não haverá observação.
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